
Em 1978, a jornalista Ana Maria Bahiana, ao ver minhas vinhetas no Jornal de Música, me indicou para a cineasta Tania Quaresma para ilustrar um cartaz de cinema! Foi meu primeiro trabalho "sério". O filme era o "Trindade", com a participação de 12 músicos. Imaginei uma imagem circular como o Zodíaco e, como não dominava as tintas, fiz o cartaz todo a lápis e nanquim. Demorei um mês.
No final dos anos 70, um amigo que trabalhava em uma fábrica de placas de automóveis no Méier me pediu para criar uma mini-placa para carrinhos de bebês. Minha idéia era "Mamãe, não corra!" que achei muito sugestiva para um carrinho de bebê, mas o cara que prensava as placas não pensou da mesma maneira e prensou logo umas 500 placas com "Papai não corra"... (Nos anos 60 era comum alguns motoristas fixarem uma plaquinha imantada no painel do carro com a inscrição "Papai, não corra!" junto com o retrato do filho, daí o cara da prensa achar que EU que é que estava enganado).


Em 1973, aos 17 anos fiz uns "bicos" como desenhista de silk-screen. Um amigo que tinha uma estamparia em Parada de Lucas (a grife se chamava "Lucas' Stop") me encomendava desenhos a nanquim em papel vegetal. Queria que eu copiasse os desenhos do Crumb que saíam na revista "O Grilo", mas quando tentei "publicar" o desenho acima, ele achou muito pesado para o ambiente hippie da época...
Era Ipanema pq o Fernando morava em Ipanema e queria conquistar o RJ pelo suburbio como a Furacao fez...eu era o o iluminador e gerente e chefe geral de mim mesmo..so tinha eu na equipda "graxa"...aprendi mto ali com o Ricardo que era um sargentao e anos depois lançou a Angela Ro Ro...putz, q epoca! eu tinha uns 20 e poucos
ResponderExcluirSalve memória...que maravilha é a história
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